“Nem todos os lugares vazios estão abandonados. Principalmente os que desafiam a lógica. Mergulhe e descubra.”
Quando este livro lançou, confesso que minhas expectativas foram às maiores, eu queria a todo custo ler e conhecer, mas confesso a vocês que decepção resumiu minha leitura.
Mas porque decepção?! Pra quem leu o livro “Uma caixa de pássaros” do mesmo autor, esperava que uma “Uma casa no fundo do lago” fosse do mesmo nível, eu pelo menos esperava por isso, assim que ele foi lançado imaginei um milhão de coisas e chegou na hora não era bem assim.
No livro iremos conhecer dois jovens James e Amélia, ambos com 17 anos que vão ter seu primeiro encontro em um lago, a primeira impressão que temos dos dois é que são muito tímidos e isso as vezes da raiva no decorrer da leitura. Quando o encontro acontece os dois acabam descobrindo uma passagem escondida que os levam para um lago misterioso. Alem do lago, eles descobrem uma casa toda mobiliada, de dois andares que esta submersa e isso acaba deixando eles fascinados.
“Só porque a casa está vazia, não significa que não tem ninguém dentro”.
Depois que descobrem a casa, os personagens vão se dividindo para poderem mergulhar e investigar o que tem por dentro, então acaba que o encontro se torna uma aventura pra ambos. Mas é ai que a historia acaba perdendo o rumo, porque sinceramente os diálogos dos personagens são irritantes, os dois não aparentam ter a idade que condiz e em varias partes vocês vão dar de cara com dois imaturos bem chatos.
Mas eu jurava que a historia iria melhorar, porque se o livro “Caixa de Pássaros” foi ótimo (tirando o final) este também seria, mas sinceramente não foi bem assim, no decorrer da historia varias coisas vão acontecendo dentro da casa, então vocês acabam pensando: tem alguém morando ali dentro? Ou isso tudo deve ser coisa da cabeça deles? Eu até imaginei que os dois tinham algum problema psicológico e que tudo aquilo era invenção, porque como a gente explica uma casa toda submersa, repleta de moveis e nenhum flutuar? Como a gente explicaria as roupas ali embaixo? Seriam fantasmas? São varias perguntas que vão surgir durante a leitura, mas que não vai ter nenhuma resposta.
Chegando ao final, minhas esperanças de que o livro iria me surpreender já estava em 1% e acabou indo pra 0% quando eu notei que faltava duas paginas pra acabar e que o autor não fez absolutamente nada. O livro vai terminar de um jeito que a sua vontade é de pegar ele e apresentar onde fica o lixo, porque sinceramente, quem conhece a história não acredita que foi o mesmo autor de Caixa de Pássaros, eu fiquei tão puta que decepção resumiu meu humor.
"Ela estava sorrindo. O sorriso de sobrancelhas arqueadas que amigos dão uns aos outros antes de entrarem na casa dos horrores do parque de diversões ou de darem play em um filme extremamente assustador."
Simplesmente a historia vai acabar sem mais e sem menos, se existia algo ali dentro daquele lago ou da casa, nunca iremos saber, se os dois tinham algum problema e o refúgio deles era ali, também não saberemos. Isso mesmo, o livro vai acabar sem nenhuma resposta, sem a gente saber de nada, literalmente como dizia a frase da minha avó “pior que cego em tiroteio”, completamente um livro que te deixa perdido.
A edição da Intrínseca foi um capricho total, nisso eu não posso mentir, mas o que adianta a edição ser maravilhosa se o livro é horrível? Sinceramente não sei onde a cabecinha do Josh estava quando ele escreveu, porque querendo ou não, quando um autor nos cativa em uma obra, a gente já cria expectativas para os próximos livros e sinceramente este livro não fez nada por nada. Eu fiquei super magoada, a decepção tomou conta de mim, porque o livro simplesmente se baseou em dois jovens imaturos e em um lago com uma casa, que nunca vamos saber o motivo da sua existência.
Enfim, quer um conselho de amiga?
Se tiver curiosidade de conhecer esta obra, não perca seu tempo, existem milhares de livros que merecem ser lidos do que este daqui.
Autor(a): Josh Malerman / Editora: Intrínseca / Páginas: 160
SINOPSE:
James e Amélia têm dezessete anos. Em comum, além da idade, têm o fato de estarem um a fim do outro e de serem tomados pelo nervosismo quando James chama Amélia para sair. Mas tudo parece perfeito para um primeiro encontro: um passeio de canoa pelos lagos, levando um cooler cheio de sanduíches e cervejas. À medida que se aprofundam na exploração, os dois chegam a um lago escondido e encontram algo impressionante debaixo d'água. Um lugar perigosamente mágico: uma casa de dois andares com tudo que tem direito — móveis, um jardim, uma piscina e uma porta da frente, que está aberta. Enquanto, fascinados, vasculham o imóvel e tentam passar uma boa impressão para o outro, cresce o medo. Será que um local misterioso como aquele esconde alguém — ou algo — vivo? Uma coisa é certa: depois de mergulhar nos mistérios da casa no fundo do lago, a vida deles jamais voltará a ser a mesma.
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